sábado, 18 de fevereiro de 2012

Aprender, sim, com a vida




Estive a falar com uma colega de trabalho licenciada em psicologia e sociologia, fiquei estupefacta com a falta de inteligência desta pessoa, nem sabia para que serve o IRS, estavamos a falar de várias coisas, de trabalho, de situações básicas que tinham a ver com psicologia, ora que esta minha colega acha impossivel que pessoas com menos de 30 anos tenham depressões (eu não sabia que haviam idades estipuladas para que tal aconteca), pois ninguém sabe em que circunstâncias estão ou estiveram estas pessoas, enfim isto tudo para dizer que o que esta minha colega me disse foi: Como é que tu sem escolaridade nenhuma podes saber tanto de psicologia? e como é que já sabes tanta coisa sobre este trabalho se só cá estás há um mês tal e qual como eu se apenas tens o 9º ano? Eu respondi: Para se saber, ter conhecimentos, e cultura não precisamos que um exame nos diga que estamos licenciados, ou que um papel carimbado nos diga isso mesmo, não ter oportunidade de estudar não significa não querer estudar, não implica que não o faça sem ser numa escola ou numa faculdade. Pois como vês tu és licenciada e eu tenho o 9º ano e estamos as duas no mesmo sitio, um call center, mas não te preocupes hei-de conseguir seguir a minha formação e quem sabe ser uma doutora, advogada ou psicologa. Pois esta minha colega virou costas porque ficou frustrada, não estava a espera da minha resposta.
Isto tudo para dizer:
São as circunstâncias da vida que nos fazem aprender , é o gosto pela leitura, o interesse pelos acontecimentos do dia a dia. Não são livros escolares nem palestras dos professores que nos fazem aprender as coisas importantes da vida. 


1 comentário:

  1. Pois é Ana. As vicitudes da vida são a melhor escola. A experiência e o trabalho duro ensiam-nos a filosofia da vida, e não são os doutores ou licenciados que nos levam á felicidade. Temos que procura-la e lutar por ela. Nem sempre se consegue, mas vale sempre a pena.
    Yio Zé

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