sexta-feira, 15 de junho de 2012

Cansada...


Não percebo… Somos aquilo que a vida faz de nós e cada vez mais eu sou fria e prefiro estar sózinha e só conto comigo própria.
Não vale nada ajudares e estares sempre ali para quem apenas te usa para seu belo “prazer”, para quem diz que precisa, tu vais e estás lá, quando fazes tudo por alguém e depois percebes que não vale a pena, alguém que quando precisas desaparece do mapa.
Esse alguém se tu precisares nunca lá está, culpam-te dos fracassos, azares, ou seja lá o que for que se passa na sua vida.
Estou cansada de tomar as dores dos outros, de chorar sózinha por alguém estar mal, de não poder desabafar com ninguém e guardar para mim os meus problemas e os dos outros.
Não me arrependo de nada do que fiz seja bom ou mau, tudo serve para ganhar experiencia de vida, abrir os olhos e ganhar um pouco mais frieza.
Se calhar sou injusta ou má ao estar a dizer, mas só quem está “no convento” é que sabe o que lá vai dentro.
Enfim, qualquer dia junto o meu dinheirinho, fujo daqui e não dou cavaca a ninguém, desapareço, agarro nas minhas malinhas e vou viajar por aí, faço como pessoas que conheço, viajam quando precisam de dinheiro trabalham em bares ou cafés… Se fosse assim tão fácil não pensava duas vezes… Mas qualquer dia arrisco, no dia em que o fizer de certeza que serei a mulher mais feliz do mundo!!!  Seria eu e a minha troxa J

1 comentário:

  1. Uau menina, o que aí vai!Não gosto nada de te ver assim.Estar sózinho é bom para mim que já nada espero. Agora tu? Eu sei que custa, principalmente quando esperamos que aqueles que dizem gostar de nós, nunca estão lá quando precisamos deles, nem que seja para apenas estar, fazer companhia, ir beber um copo, ser amiga ou amigo, ter um ombro para chorar quando estamos tristes, alguem que oiça quando queremos desabafar. E tu jovem, não tiveste o amor a que tens direito, mas algures á alguem que te ama, só precisa de te encontrar. Estar só, ter dificuldades, infelizmente á tanta gente assim, mas tu mereces que a vida te sorria, só tens que ter esperança, que, dizem, (é a ultima a morrer). Um destes dias, se tiveres paciência para me ouvir, vou-te contar a história da nossa família, e possivelmente olharás o futuro incerto de uma outra maneira
    Zé Luis (tio)

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